11/11/09

Crónicas C’um Caneco - Dia 4

O sorriso durou pouco. O Inspector Rodolfo, após rápida e meticulosa análise da envolvente humana, levantou-se impulsivamente, e do alto dos seus mal medidos, por excesso, 165 cm, fitou Eugénia no mais profundo dos seus olhos, e sem perder tempo, puxou a culatra atrás e disparou:
- Minha Senhora! Como já deve ter reparado a sua situação não é nada famosa. Por isso, é do seu total interesse que acabemos com isto de forma rápida. Portanto, diga-me lá: Porque matou o Sr. Tobias de Andrade? Ciúme? Dinheiro?
Eugénia Epifânia gelou! Congelou!! Mas o que se passava? Do que é que a estavam a acusar? O Tobias...o seu Tobias tinha morrido? E assassinado?!...
- Desculpe Sr. Inspector, mas não estou a preceber – balbuciou, entre alguns tímidos soluços, que rapidamente perderam e vergonha – Está-me a dizer que o Tobias está...está...morto?
- Sra. Eugénia Epifânia! Não torne as coisas mais difíceis! vocifrou Rodolfo, alteando a voz.


(Continua...um destes dias!)

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